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Café com poesia

Nove meses de Trajanos e as histórias que a Revista me deu de presente: primeiras impressões sobre a volta dos eventos literários presenciais


Por Clara Bordinião



Em alguns momentos da vida, as coisas simplesmente acontecem. Mesmo que você tenha um pequeno planejamento na cabeça, alguns momentos não podem ser premeditados. Em agosto comecei a trabalhar na editora que publicou meu livro Canto para Mnemosyne, a Kotter Editorial, e nas últimas semanas de novembro trabalhei em um evento presencial representando a editora. A Jornada Literária do Clube Curitibano, evento ótimo e com a curadoria da minha querida e “madrinha” Luci Collin.

Se você vem acompanhando a minha coluna desde a primeira edição da Trajanos, já deve saber da minha relação com a Luci, e que devo a ela os melhores encontros literários desde que me assumi como poeta. E desta vez não foi diferente. Na primeira noite de evento, e também resultado do prêmio Jabuti, conheci João Anzanello Carrascoza. E aqui, claro que você deve ter percebido, mas confesso novamente entra meu lado de tiete literária. A Luci como sempre muito gentil me apresentou o Carrascoza, e conversamos muito naquela noite, da mesma maneira que também ouvi muito, aprendi muito e tive certeza, mais uma vez, da minha função como poeta.


E pensar que eu, o João, a Bárbara, o Bruno, a Fabi começamos a conversar sobre a Revista no início deste ano, e que tudo foi feito na raça e coragem, e com vontade de colocar nossa voz e realmente enaltecer nossos parceiros, parceiras e parceires de escrita de Curitiba, do Paraná e do Brasil.

Na noite seguinte do evento, Luci estava com Alice Ruiz e Noemi Jaffe, e o meu coração estava ansioso para rever a Alice e conhecer a Noemi que eu venho acompanhando pelo Instagram. Agora lembra o que eu disse no primeiro parágrafo, que as coisas simplesmente acontecem no momento que devem acontecer? É disso que eu quero falar.

Digamos que eu conheça e tenha contato com o Luiz Felipe Leprevost desde 2011, graças à Banda Mais Bonita da Cidade e principalmente a música “Solitária”, porém nunca tinha estado pessoalmente ou sequer conversado com o Leprevost. Tá certo, desde o texto que fiz para a Nara tenho estado mais em contato com ele, mas nada como uma boa conversa despretensiosa.

Um pouco antes de ir para a conversa principal daquele segundo dia da Jornada Literária, encontrei com o Leprevost e conversamos entre as comidas, bebidas e doces do coquetel. E duas coisas dessa conversa me marcaram e me deixaram pensativa. A primeira foi o elogio que ele fez à nossa Revista, de como a Trajanos está se tornando um importante veículo, melhor dizendo, uma voz da nossa literatura. E pensar que eu, o João, a Bárbara, o Bruno, a Fabi começamos a conversar sobre a Revista no início deste ano, e que tudo foi feito na raça e coragem, e com vontade de colocar nossa voz e realmente enaltecer nossos parceiros, parceiras e parceires de escrita de Curitiba, do Paraná e do Brasil.

Então receber um elogio de uma voz importante da poesia contemporânea curitibana, é saber que estamos no caminho certo. E é claro, outras pessoas importantes já elogiaram o nosso trabalho, e cada elogio ou crítica faz fortalecer ainda mais os laços entre os colunistas e editores da Trajanos.

A segunda coisa importante que o Leprevost me falou foi sobre o meu livro, mas eu falo sobre isso em outro texto. Aquela noite de sexta cheia de encontros e trocas deliciosamente poéticas acabou na foto que você pode ver abaixo.

E dessa maneira finalizo meu último texto de 2021, e agradeço a todos que me leram neste ano tão conturbado, que deram uma boa puxada no ar e encheram os pulmões para aguentar a situação. E aproveito para te convidar a continuar nos acompanhando em 2022, que já vem se prometendo por aí!


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