Com fim
Vida com fim
Final de mim
Não sinto tristeza
Nem sinto alegria
Me sinto temporária
O tempo sempre passa
Ele passa e eu vou
Ele segue passando outros
Assim a vida continua
Assim a morte termina
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Idealizado
Você idealizado por mim
Eu mergulhada em sonhos
Jamais falarei contigo
Só eu saberei o que sinto
Não tenho medo da rejeição
Tenho medo do seu sim
Não quero te conhecer
Não quero te saber imperfeito
Apenas quero minha idealização
Seu sorriso é simplesmente perfeito
Você não é apenas seu sorriso
Pode se entregar inteiro para outra
Eu não quero nem a parte boa
Só almejo a perfeição inexistente
Meus sonhos seguem alegremente
A realidade segue inexistente
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Certo
Eu queria te xingar
Você não merece
Escolher ela foi ideal
Eu também escolheria
Ela te ama como é
Eu amava ter alguém
Você era só um detalhe
Não chore por isso
Todo detalhe é essencial
Você está certo
Eu continuarei errada
Apenas errarei com outro
Eu aprendi muito contigo
Não vou colocar em prática
Minha natureza é ciumenta
Ninguém vai me prender
Ninguém vai me ter
Só eu me terei até o fim
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SOBRE A AUTORA
Lara Machado é uma jovem escritora apaixonada pela arte de condensar sentimentos em palavras. Estuda Letras na UNILAB (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira). Já participou de algumas antologias e revistas literárias e pretende continuar espalhando as letras de sua alma. Escrever, para ela, é espalhar fragmentos de sua alma para quem quiser recolher, o leitor não deve esperar recolher apenas peças iluminadas, a escuridão também faz parte de todo ser. A autora não busca apenas espalhar boas vibrações, ela pretende e ousa se espalhar, tem coragem de mostrar o indesejável. Algumas pessoas escondem defeitos para causarem uma ilusão de perfeição. Outras pessoas escondem qualidades para não parecerem bobas. A Lara desistiu de se esconder porque a vida breve e ela quer se mostrar enquanto pode. Os personagens que cria não são iguais nem diferentes dela, são igualmente desiguais. São iguais na condição humana, são desiguais porque cada ser é diferente. A poesia dela abriga todos os sentimentos, considera que a vida é muito ampla para se falar só de amor e ao mesmo tempo entende que é o amor que gera a vida. Se sua escrita não tem sentido é porque nunca encontrou sentido na vida, começou a escrever porque quis. Não sabe se o que escreve tem propósito, só sabe que tem vontade. Escreve porque quer, quer ser lida. Se algum leitor a entender ela pede que a explique, porque nunca conseguiu tal feito.
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