O Vespeiro – vozes literárias é um sarau-coletivo que surgiu em Curitiba em 2017. A ideia desde o começo é reunir diversas vertentes artísticas em apresentações e instalações ao vivo de forma itinerante. O funcionamento do trabalho artístico de forma coletiva é o interesse do Vespeiro – Vozes Literárias desde sempre, buscando um diálogo entre vertentes estéticas e artistas diversos.
Tivemos como grande incentivador e arquiteto do projeto o saudoso poeta, agitador cultural e amigo Marcelo De Angelis (1958-2018), a quem devemos muito. Fazem parte do coletivo a escritora Lídia Domingues (autora do livro de contos Lascas Lascadas, Kotter), Homero Gomes (autor dos livros Solidão de Caronte, Sísifo desatento, Naraka), Otto Leopoldo Winck (autor dos romances Jaboc, Que fim levaram todas as flores e dos livros de poesia Cosmogonias e Périplo), Paulo Sandrini (editor da Kafka edições e autor de vários livros, entre os quais O estranho hábito de dormir em pé, Exposição das tripas, Peixes coloridos de alto-mar, Balido do branco e outros) e Daniel Osiecki (editor e autor de livros como Sob o signo da noite, fellis, Morre como em um vórtice de sombra, 27 episódios diante do espelho, Fora de ordem e outros).
PERFIL
Daniel Osiecki nasceu em Curitiba, 1983. Editor e escritor, publicou os livros Abismo (2009), Sob o signo da noite (2016), fellis (2018), Morre como em um vórtice de sombra (2019), Trilogia Amarga (2019), Fora de ordem (2021) e 27episódios diante do espelho (2021). Editor adjunto da Kotter Editorial. Também atua como editor na Revista TXT. É coordenador do sarau-coletivo Vespeiro: vozes literárias.
Paulo Sandrini é natural de Vera Cruz (SP), mas vive em Curitiba desde os anos 90. É autor de O estranho hábito de dormir em pé (2003), Códice d'incríveis objetos & Histórias de lebensraum (2005), Osculum obscenum (2008), O rei era assim (2011), Exposição das tripas (2014), David Toscana entre McOndo e El Crack (diálogos e divergências com a literatura latino-americana do século XX, 2016), Balido do branco (2017) e Peixes coloridos de alto-mar (2017). Editor na Kafka Edições, designer gráfico, é mestre e doutor em Estudos Literários pela UFPR. Professor nas áreas de Design e Teoria Literária.
Lídia Cristina Domingues, estudou Letras Português e Ensino da Literatura Brasileira Contemporânea na PUC-PR e Contos Populares Tradicionais no IELT. É professora de redação para vestibulares, colunista da Revista de Bamba e autora do livro de contos Lascas Lascadas alguma mais que outras.
Otto Leopoldo Winck é doutor e mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), nasceu no Rio de Janeiro, capital, em 1967. Depois de uma passagem por Porto Alegre, radicou-se em Curitiba, em 1982. Em 2006 foi vencedor do prêmio da Academia de Letras da Bahia, com o romance Jaboc, publicado no ano seguinte pela editora Garamond. Em 2017 lançou pela Editora Appris o ensaio Minha pátria é minha língua: identidade e sistema literário na Galiza, resultado de sua pesquisa de doutorado, e no ano seguinte publicou um volume de versos, Cosmogonias, pela Kotter Editorial. Seu último romance, Que fim levaram todas as flores, saiu em 2019, numa parceria da Kotter com a Patuá. Leciona atualmente na PUCPR e no programa de pós-graduação stricto sensu da Uniandrade. Além disso há anos vem ministrando oficinas de escrita criativa.
Homero Gomes (Curitiba/PR, 1978), graduado em Letras Português com especialização em Literatura Brasileira e História Nacional. É autor de Naraka, publicado pela editora Patuá em 2017, Sísifo Desatento (contos), publicado em 2014 pela editora Terracota e Solidão de Caronte (poemas), publicado em 2013 pela editora Patuá – primeiro colocado no Prêmio Poetizar o Mundo. Teve textos publicados em 101 Poetas Paranaenses, da Biblioteca Pública do Paraná, em 2014, e 29 de Abril: o Verso da Violência, em 2015, publicada pela Editora Patuá.
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